sábado, julho 27

Polícia Civil não descarta hipóteses no assassinato do Juiz

A Polícia Civil de Pernambuco, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (20). Afirmou que não descarta nenhuma hipótese nas investigações e que até o momento não há prisões confirmadas de suspeitos.

Polícia investiga assassinato do Juiz morto em Jaboatão. Foto: Reprodução/TV Globo
Polícia investiga assassinato do Juiz morto em Jaboatão. Foto: Reprodução/TV Globo

Na noite de quinta-feira (19), a tragédia chocou Pernambuco com o assassinato do Juiz de Direito da 21ª Vara Cível da Comarca do Recife, Paulo Torres Pereira da Silva, em Jaboatão dos Guararapes. A Polícia Civil de Pernambuco, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (20). Afirmou que não descarta nenhuma hipótese nas investigações e que até o momento. Não há prisões confirmadas de suspeitos, destacando que as investigações seguem em andamento.

Segundo informações da Polícia Civil, Paulo Torres tinha o hábito de fazer caminhadas, saindo de sua casa em Candeias. Local onde ocorreu o crime, em direção ao bairro do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. Até o momento, a suspeita é de que ele estava retornando de uma dessas caminhadas, uma vez que seu corpo foi encontrado sem vida a apenas 300 metros de sua residência, onde vivia com a esposa e filhos.

A delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Euricélia Nogueira, que estava de plantão no momento do crime, descreveu os detalhes iniciais do ocorrido. O juiz foi encontrado em seu veículo, que colidiu com um muro, com um ferimento de tiro na cabeça. A Polícia agiu imediatamente, isolando a cena do crime. Acionando a perícia e iniciando a busca por evidências nas câmeras de vigilância na área.

Familiares relataram que o juiz costumava caminhar no bairro do Paiva no início da noite. Isso levanta a suspeita de que ele estivesse retornando de uma dessas caminhadas quando foi abordado pelos criminosos. Seu veículo não era blindado, e ele tinha o hábito de manter as janelas e vidros abertos.

Quando encontrado, o juiz não portava documentos físicos. Mas sua família informou que ele costumava utilizar a versão digital de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os suspeitos eram quatro indivíduos que, segundo relatos ouvidos pela polícia, estavam usando máscaras cirúrgicas para não serem identificados pelas câmeras de segurança da região.

O local do crime é monitorado por várias câmeras de segurança, o que pode fornecer informações cruciais para a investigação. No entanto, até o momento, a dinâmica completa do crime e a motivação ainda não foram completamente esclarecidas, de acordo com as autoridades.

As investigações agora estão sob a jurisdição do delegado da 22ª DHPP de Piedade, Roberto Ferreira. Como o crime aconteceu há menos de 24 horas, ainda não houve tempo para analisar todas as evidências disponíveis. A polícia prometeu fornecer mais informações à medida que as investigações avançarem, ressaltando que nenhuma hipótese será descartada.

O Juiz de Direito da 21ª Vara Cível da Comarca do Recife, Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, foi morto com um tiro na cabeça na noite de quinta-feira (19). Enquanto trafegava pela rua Maria Digna Gameiro, em Candeias, próximo ao bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, o juiz já estava sem vida, e a confirmação do óbito foi realizada pelo médico Alex Damásio.

Além da Polícia Civil de Pernambuco, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também está acompanhando as investigações do crime. A tragédia abalou a comunidade e levanta preocupações sobre a segurança de magistrados no estado.

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