Atores e roteirista pedem melhora salarial e atenção com a Inteligência Artificial
Foto: Mike Blake/Reuters |
Na quinta-feira (13), 160 mil artistas de Hollywood vinculados ao Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA) entraram em greve. Os roteiristas já haviam declarado greve, desde maio, o que significa que muitas produções audiovisuais vão ser suspensas.
O sindicato não chegou a um acordo com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que reúne dirigentes de empresas famosas, como Netflix, Disney, Amazon, Apple, Warner, Sony, entre outras.
Os principais pontos da SAG são o baixo valor salarial e a implementação de Inteligência Artificial nas produções, ameaçando a função dos atores. A presidente do sindicato, Fran Drescher, afirmou que a justificativa das empresas é a falta de dinheiro, “alegaram pobreza”. Drescher ainda completou, “Os estúdios afirmam que estão perdendo dinheiro, enquanto pagam salários milionários aos CEOs.”
Em nota, a AMPTP disse que propôs aumento salarial e outros benefícios. “Aumentos de pagamento, de residuais e de aposentadorias”. Desde 1980, os atores hollywoodianos não entram em greve. Além da paralisação nas gravações, trabalhadores que aderiram à greve não estarão presentes em eventos de imprensa e premier de filmes.
Em junho, os atores começaram a organização interna para declarar greve, caso não conseguissem um acordo. No mesmo mês atores consagrados como Mary Streep e Jennifer Lawrence pediram para o SAG negociar com uma “linha mais dura”, porque a situação estava alcançando pontos críticos.
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