sexta-feira, novembro 22

Julho Verde-Escuro conscientiza público feminino para combate ao câncer ginecológico

Câncer no colo do útero é o terceiro mais frequente em mulheres com mais de 17 mil casos por ano

Foto: Reprodução

O mês de julho é voltado para a conscientização para o combate aos cânceres que podem surgir no aparelho reprodutor feminino. Dados do Ministério da Saúde mostram que os tumores no colo do útero, no corpo do útero e do ovário estão entre os dez mais frequentes no Brasil. 

Apesar da alta incidência, esses tipos de tumores podem ser identificados através de exames de rotinas e prevenção, como o papanicolau. Vanessa Maia, médica ginecologista e obstetra, alerta sobre o tratamento precoce da doença. “Muitas mulheres chegam ao consultório com muito preconceito sobre o assunto, mas somente através dos exames é que poderemos detectar se a paciente tem ou não o problema e assim, tratar rapidamente”, explicou. 
Uma das principais formas de contágio é pela relação sexual, através do Papilomavírus Humano (HPV). “Pode acontecer da mulher ter um parceiro que tenha o vírus e ela, acaba contraindo também. Com a baixa imunização, ele acaba se manifestando no organismo da mulher e surgir o câncer na região íntima da mulher, sendo mais comum, o do colo do útero”, explicou Vanessa. 
Alguns sinais e sintomas são identificados quando o câncer do colo do útero está em estágio inicial: 

manchas de sangue irregulares ou sangramento leve entre períodos em mulheres em idade reprodutiva; mancha ou sangramento pós-menopausa; sangramento após a relação sexual; aumento do corrimento vaginal, às vezes com mau cheiro. 

Conforme o câncer de colo do útero avança, sintomas mais graves podem aparecer, incluindo: dores persistentes nas costas, perna ou pélvis; perda de peso, fadiga e perda de apetite; corrimento vaginal com mau cheiro e desconforto vaginal; inchaço de uma perna ou ambas. Dependendo do estágio do câncer, outros sintomas graves podem surgir. 

O exame preventivo deve ser feito anualmente e é gratuito, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através das Unidades de Saúde da Família. 

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