terça-feira, janeiro 14

Julgamento de vereadores investigados em Escada é marcado

Vereadores de Escada enfrentam julgamento por suspeitas eleitorais. Justiça avalia possíveis fraudes nas eleições.

Julgamento de vereadores investigados em Escada marcado.
Julgamento de vereadores investigados em Escada marcado. Foto Divulgação

A Justiça Eleitoral em Escada marcou o julgamento das ações que investigam possíveis irregularidades nas candidaturas de quatro partidos nas eleições municipais de 2024. Estão sob análise os partidos PRD, PSB, Agir e PSDB, que elegeram representantes para a Câmara Municipal. As acusações incluem suspeitas de fraude na cota de gênero e inconsistências nas prestações de contas das candidaturas.

Os vereadores investigados são Emanuel da Bomboniere (Agir), Márcio da Água (PSDB), Tarlina de Dr. Edmilson (PSDB), Elias Ribeiro (PSB), Zé Amaro da Alvorada (PRD), e Henrique Meketrefe (PRD). Entre eles, Zé Amaro foi eleito presidente da Câmara, e Henrique Meketrefe obteve a maior votação no pleito. A apuração dessas denúncias pode levar à anulação dos votos dos partidos envolvidos.

Possíveis Consequências do Julgamento

Conforme especialistas, caso as irregularidades sejam confirmadas, primeiramente haverá um recálculo do quociente eleitoral. Assim, as vagas parlamentares poderão ser redistribuídas entre outras siglas. Consequentemente, esse cenário pode modificar substancialmente a composição política da Câmara Municipal de Escada.

Foco nas Fraudes da Cota de Gênero

Uma das principais alegações é a suposta manipulação da cota de gênero. Pela legislação, os partidos devem garantir o mínimo de 30% de candidaturas femininas. Contudo, há indícios de candidaturas fictícias criadas apenas para preencher a exigência legal. Essas práticas podem comprometer a validade dos votos e, consequentemente, os mandatos.

Problemas nas Prestações de Contas

Além disso, as prestações de contas dos candidatos também são alvo de questionamentos. Nesse contexto, a Justiça Eleitoral identificou possíveis omissões e inconsistências nos dados financeiros apresentados. Dessa maneira, essas falhas podem indicar tanto má gestão quanto possíveis tentativas de ocultação de irregularidades.

Caso isso ocorra, o julgamento pode levar à cassação dos registros de candidaturas e dos diplomas, o que resultará na redistribuição de vagas. Assim, os partidos prejudicados podem perder força na Câmara. Enquanto isso, siglas que não elegeram representantes inicialmente poderão ganhar espaço. Esse cenário gera tensão entre as lideranças locais, que acompanham o caso de perto.

O julgamento está previsto para ocorrer no próximo dia 17 de fevereiro, no Fórum de Escada. Posteriormente a sentença, caberá recurso às instâncias superiores. Todavia, a decisão inicial será determinante para definir o cenário político imediato em Escada.

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