sábado, julho 27

Ataque aéreo em Gaza mata 500 pessoas em hospital e escola

Na terça-feira, Gaza testemunhou uma tragédia devastadora. Com um ataque aéreo que vitimou centenas em um hospital e uma escola da ONU. Autoridades do enclave responsabilizam Israel, enquanto o país nega envolvimento, alegando a Jihad Islâmica como culpada.

Ataque aéreo em Gaza mata 500 pessoas em hospital e escola. Foto Reuters
Ataque aéreo em Gaza mata 500 pessoas em hospital e escola. Foto Reuters

Um ataque aéreo devastador abalou Gaza nesta terça-feira (17), resultando em um triste saldo de centenas de vítimas. Autoridades de saúde do enclave, controlado pelo grupo Hamas, confirmaram o ocorrido. Além disso, as Nações Unidas relatam que uma escola da ONU foi atingida, a qual funcionava como abrigo. Este episódio chocante reacende as tensões no conflito israelense-palestino.

Segundo informações do chefe da Defesa Civil de Gaza, em entrevista à Al-Jazeera, o Hospital Al-Ahli al-Arabi foi gravemente afetado, com mais de 300 pessoas mortas. O Ministério da Saúde de Gaza, também sob a jurisdição do Hamas, relata um número ainda mais alarmante. Com pelo menos 500 pessoas mortas e feridas como resultado desse ataque devastador.

De maneira surpreendente, as Forças Armadas de Israel negaram qualquer envolvimento e afirmaram não possuir informações sobre o ataque. Em contrapartida, um porta-voz israelense culpou a Jihad Islâmica pelo terrível evento.

Anteriormente, no mesmo dia, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos, UNRWA, também informou sobre um ataque aéreo israelense que vitimou pelo menos seis pessoas. Esse ataque atingiu uma escola da UNRWA que servia como abrigo para pessoas deslocadas.

As autoridades de saúde em Gaza relatam que, nos últimos 11 dias. Os intensos bombardeios de Israel resultaram na morte de pelo menos 3 mil pessoas. O conflito teve início quando militantes do Hamas invadiram cidades israelenses, matando mais de 1.300 soldados e civis. O Hamas argumenta que a maioria das vítimas do recente ataque aéreo em Gaza eram pessoas deslocadas, agravando ainda mais a tragédia.

Enquanto isso, uma autoridade de alto escalão da Autoridade Palestina, reconhecida internacionalmente e que opera na Cisjordânia (mas não em Gaza), descreveu o episódio como um massacre.

Este trágico evento lança uma luz preocupante sobre a situação humanitária em Gaza e as tensões em curso no conflito israelense-palestino. A busca por respostas e uma solução para esta crise continua, enquanto o mundo observa com apreensão.

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