sexta-feira, novembro 22

Três policiais assassinados em menos de 24 horas em Pernambuco: Urgência na reforma das leis, afirma Deputado Estadual

Joel da Harpa da Unale argumenta que as leis atuais são insuficientes para punir ataques a policiais.

Foto:  Roberto Soares


Três policiais foram brutalmente assassinados em menos de 24 horas, abalando as comunidades de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. A onda de violência que ceifou a vida desses servidores públicos despertou uma chamada urgente à criação de leis mais rígidas e específicas para punir agressores de policiais.
O Deputado Estadual Joel da Harpa, membro da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), expressou veementemente sua preocupação com a crescente ousadia dos criminosos e a sensação de impunidade que permeia esses ataques. Segundo ele, as mudanças legislativas implementadas em 2015 ainda se mostram insuficientes para dissuadir e punir de maneira adequada quem atenta contra agentes da lei.
“Atirar em um policial não é apenas um ataque a um profissional de segurança, mas um atentado direto ao próprio estado de direito. É um crime grave, e a sensação de impunidade dos criminosos só aumenta sua ousadia. Estamos perdendo o controle da situação”, enfatizou o Deputado Joel da Harpa.
Comprometido em enfrentar essa questão, o Deputado afirmou que acompanhará de perto as investigações dos casos recentes e já está em contato com parlamentares federais em Brasília para reacender as discussões sobre a reforma das leis de proteção aos policiais.
“Estamos no primeiro ano da nova legislatura, e não podemos fechar os olhos para essa realidade que afeta todo o Brasil. Precisamos agir com rapidez e determinação para garantir que nossos policiais estejam protegidos e que aqueles que os atacam enfrentem punições mais severas”, destacou Joel da Harpa.
Atualmente, matar agentes de segurança, seja no exercício de suas funções ou em decorrência delas, é considerado um crime hediondo, sujeito a penas de 12 a 30 anos de prisão. No entanto, especialistas apontam que essa punição é insuficiente para casos tão graves de atentados contra policiais, especialmente considerando a possibilidade de progressão de regime e outros benefícios da execução penal. A discussão sobre a reforma das leis ganha, assim, um novo fôlego diante da urgência de proteger aqueles que arriscam suas vidas para manter a ordem e a segurança em nossa sociedade.

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