No Santa Cruz a redução de custos e frequência de jogos. Desafiam a manutenção do gramado do Arruda, mas solução está no horizonte. Comissão Patrimonial detalha os planos.
No Santa Cruz, o gramado icônico tem enfrentado desafios visuais inesperados, apesar de manter sua estrutura intacta. Este emblemático campo, que cativa os corações dos torcedores, está sofrendo as consequências da redução de investimento para sua manutenção.
Desde o início deste mês, a grama tem revelado sinais de desgaste, e a frequência de manutenção diminuiu, adiando o início dos reparos em duas semanas, devido à intensa programação de jogos. O Santa Cruz, palco para quatro times na série A2 do Pernambucano, é um terreno de batalha constante.
A Comissão Patrimonial, responsável pelo cuidado do gramado, esclarece que o problema é estético, não estrutural. A drástica redução no investimento é um fator central. Enquanto nos meses ativos, o gramado custava cerca de R$ 50 mil, agora o orçamento foi reduzido pela metade.
Além disso, o cronograma sofre com o obstáculo do tempo. Inicialmente, o tratamento com herbicidas deveria começar neste mês, mas o veneno exige três dias sem jogos para funcionar. Isso colide com a agenda lotada do estádio, que terá seis partidas em sete dias nesta semana. O intervalo necessário só será possível no início de novembro, após o término da série A2.
Victor Pessoa, membro da Comissão Patrimonial, afirma que a programação será retomada, começando com a eliminação das ervas daninhas no entorno do campo, permitindo o crescimento adequado antes da aplicação do veneno.
Ele tranquiliza os torcedores, assegurando que não se trata de abandono, mas de procedimentos padrão. Em breve, todas as ervas invasoras serão erradicadas, e o Arruda recuperará sua aparência icônica, pronta para o início de janeiro.
Apesar dos obstáculos temporários, a paixão e o compromisso da equipe de manutenção garantem que o gramado do Santa Cruz logo estará novamente em seu esplendor, pronto para cativar os corações dos torcedores mais uma vez.
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