domingo, setembro 8

Relatos chocantes da vítima que abalou a população

Ágata Ayanne, transmitiu ao vivo em uma rede social o próprio assassinato, depois de relatar que sua mãe havia sido sequestrada por um grupo de mais de dez homens.

Relato Chocantes
Foto: Divulgação
Ágata Ayanne, irmã do suposto autor dos disparos que resultaram nas mortes dos policiais Eduardo Roque Barbosa de Santana e Rodolfo José da Silva, relatou nas redes sociais os terríveis acontecimentos que se seguiram, culminando em sua própria morte e na de cinco de seus familiares.
A tragédia teve início após uma denúncia de perturbação de sossego no bairro da Tabatinga, em Camaragibe. Segundo informações da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), a denúncia envolvia um homem que estaria disparando tiros para o alto durante uma comemoração. A identidade desse indivíduo ainda não foi confirmada pela SDS, mas, de acordo com a pasta, Alex da Silva, apontado como o autor dos disparos que vitimaram os policiais, possuía uma arma com mira a laser.
No momento em que os policiais se aproximaram do imóvel, Alex teria atirado na cabeça de ambos, resultando em suas mortes. Os detalhes do ocorrido estão sob investigação tanto do Governo do Estado quanto do Ministério Público de Pernambuco, que solicitaram laudos periciais e documentações relacionadas à investigação à Polícia Civil, à Polícia Militar, ao Instituto de Medicina Legal e à Secretaria de Defesa Social.
Os fatos tornaram-se ainda mais chocantes quando Ágata Ayanne, irmã de Alex, transmitiu ao vivo em uma rede social o próprio assassinato, depois de relatar que sua mãe havia sido sequestrada por um grupo de mais de dez homens após a morte dos policiais. Em suas mensagens desesperadas, Ayanne afirmou que procurou informações sobre o paradeiro de sua mãe, que foi encontrada morta na cidade de Paudalho, na Zona da Mata Norte do Estado, junto com sua cunhada, Maria Nathalia Campelo do Nascimento, de 27 anos, companheira de Alex.
A tragédia se estendeu à família de Ágata Ayanne, que também perdeu dois irmãos, Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos com 25 anos. No vídeo transmitido ao vivo, os três irmãos afirmaram estar sob a vigilância de câmeras de segurança para documentar a abordagem dos homens no local.

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