Depois de uma mulher ficar presa com a cabeça na catraca, o órgão solicitou a suspensão até que a conformidade com normas técnicas seja comprovada
Foto: Gabriel Ferreira/ JC Imagens |
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu, na quinta-feira (28), uma recomendação direcionada ao Grande Recife Consórcio de Transporte, responsável pela gestão do sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana, solicitando a suspensão imediata dos testes e das operações de ônibus equipados com catracas duplas.
A medida surge após um incidente ocorrido há dez dias, no qual uma passageira ficou com a cabeça presa no equipamento ao entrar em um ônibus da linha 604 – TI Macaxeira/Alto do Burity. O promotor de Justiça Leonardo Brito Caribé, responsável pela recomendação, estabeleceu um prazo de dez dias para que o Grande Recife Consórcio de Transporte ordene a retirada das catracas elevadas dos veículos das empresas.
A recomendação também se baseia na falta de comprovação de que as catracas elevadas, instaladas de forma experimental nos ônibus da Região Metropolitana do Recife, estejam em conformidade com as normas técnicas brasileiras.
Além da suspensão imediata dos testes e operações com catracas duplas, o promotor também recomendou que esses testes permaneçam suspensos até que o Grande Recife Consórcio comprove que essa medida atende aos “parâmetros e critérios técnicos de acessibilidade” estabelecidos para o transporte coletivo.
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