Ministro Luís Roberto Barroso relembra invasão ao STF em discurso e apela por união em prol de uma sociedade aberta e democrática.
No dia 8 de janeiro deste ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, reacendeu as lembranças dos atos golpistas que assolaram a sede da Corte no mesmo dia do ano anterior. Em uma sessão solene, Barroso destacou a importância de “manter viva a memória” da invasão que resultou em danos significativos ao patrimônio público.
🏛️ Barroso enfatizou a repulsa aos atos de intolerância, desrespeito ao resultado eleitoral e violência destrutiva contra as instituições. Para ele, a invasão representou um desvio do Brasil que conhecemos, transformando-o em um país marcado pela intolerância. O ministro dirigiu críticas aos “falsos patriotas” e “falsos religiosos” que, em uma “alucinação coletiva”, atacaram a instituição.
O chefe do STF ressaltou que muitos dos envolvidos estão sendo processados por crimes que incluem golpe de Estado e depredação do patrimônio público. Ele lamentou o desrespeito aos símbolos nacionais, afirmando que os “falsos patriotas” desmoralizaram Deus e a bandeira do Brasil. Para Barroso, o episódio representou uma derrota profunda do espírito.
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💬 “Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, mas meu parceiro na construção de uma sociedade aberta, plural e democrática”, pregou Barroso ao concluir seu discurso, destacando a necessidade de pacificação na sociedade brasileira. Ele enfatizou que a verdade não tem dono e que existem patriotas autênticos com diferentes visões de país.
A sessão solene, que marcou um ano dos atos golpistas, também celebrou a reconstrução do local, intensamente danificado durante os acontecimentos. Barroso exaltou o papel da imprensa na reocupação do espaço público com fatos compartilhados e enfrentamento das narrativas falsas.
Além dos ministros do STF, participaram da cerimônia figuras importantes como o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. Também marcaram presença o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, que em fevereiro assumirá como ministro do STF, e a ministra aposentada Rosa Weber, que presidia a Corte durante os ataques.
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Rosa Weber, ao relembrar o ocorrido, enfatizou o “dia da infâmia” e testemunhou sobre a reconstrução do prédio, destacando a resistência da democracia constitucional que permaneceu inabalada mesmo diante dos desafios.
A sessão encerrou-se com Barroso agradecendo o trabalho da imprensa na busca pela verdade em meio ao cenário de narrativas distorcidas, conclamando à sociedade a seguir construindo uma nação democrática e plural. 🤝🇧🇷
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