quinta-feira, setembro 19

Grafite expressa interesse em introduzir a SAF no Santa Cruz e relembra momentos marcantes da carreira

Ídolo Tricolor busca fortalecer clube do coração através da Sociedade Anônima do Futebol e compartilha lembranças que marcaram sua trajetória.

Foto: Divulgação
Em uma entrevista exclusiva concedida, o ex-jogador e atual comentarista esportivo Grafite, reverenciado ídolo da torcida do Santa Cruz, manifestou seu interesse em trazer a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o clube. A SAF, considerada um projeto transformador para a gestão esportiva, desperta em Grafite um desejo de contribuir ainda mais com a instituição que marcou sua carreira.
“O clube me proporcionou inúmeras conquistas e sou imensamente grato ao Santa Cruz por tudo que alcancei na minha jornada profissional. Estamos trabalhando, em parceria com Ricardo Rocha, há um ano e meio nesse projeto. Apresentamos uma proposta sólida, com a participação de empresários locais e de outras regiões. Entretanto, é crucial termos garantias sólidas para efetivar essa negociação. O desejo é genuíno, e estamos determinados a introduzir a SAF no Santa Cruz”, afirmou Grafite.
Ao longo da entrevista, Grafite não apenas explorou sua visão em relação à SAF, mas também revisitou momentos cruciais de sua carreira. Desde o início, passando pelo marcante período no tricolor pernambucano e culminando em sua participação na Seleção Brasileira em 2010, Grafite compartilhou memórias que moldaram sua trajetória.
“O Santa Cruz foi um divisor de águas na minha carreira. Lembro-me do primeiro jogo, ao ver o Estádio do Arruda repleto de torcedores, senti uma mistura de emoções. O clube representa diversos capítulos memoráveis para mim, é algo verdadeiramente especial”, rememorou.
Além das realizações profissionais, Grafite também abordou aspectos pessoais marcantes, como o sequestro de sua mãe e a trágica perda de um companheiro de equipe. Compartilhou os sentimentos de impotência que vivenciou durante o sequestro e a angústia que acompanhou a perda de Serginho, durante sua passagem pelo São Paulo Futebol Clube.
“Viver a sensação de impotência quando minha mãe foi sequestrada foi devastador. Enquanto eu ingressava no CT do São Paulo, recebi a ligação de meu pai relatando o ocorrido, e o restante do dia foi passado na delegacia. Graças a Deus, ela foi encontrada em segurança. Também experimentei a dor da perda com a morte de Serginho, um momento extremamente difícil”, compartilhou.
Na entrevista, Grafite também abordou a situação atual do Santa Cruz, expressando seu desejo de ter um jogo de despedida no clube. Seu engajamento e paixão pelo clube permanecem vivos, refletidos tanto em suas aspirações para a gestão esportiva quanto nas lembranças que ajudaram a esculpir sua notável trajetória no mundo do futebol.

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