Declaração foi feita durante depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da CLDF
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| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado |
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, fez uma revelação importante na quinta-feira (10) durante seu depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal). Ele afirmou que o Exército brasileiro não permitiu a desmobilização dos acampamentos que surgiram em frente ao Quartel-General em Brasília (DF) após as eleições presidenciais de 2022.
De acordo com Torres, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal tentou remover os manifestantes por mais de duas vezes, mas encontrou a negativa do Exército. Ele destacou que as medidas para lidar com essas pessoas enquanto estavam acampadas não foram autorizadas pelo Exército.
A declaração do ex-ministro surgiu durante o depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, fornecendo mais informações sobre a situação e as decisões tomadas após as eleições de 2022 em Brasília. Essa revelação levanta questões sobre a presença contínua dos acampamentos em frente ao QG e as circunstâncias que cercaram a sua permanência. A CPI continua investigando os eventos e decisões relacionados aos atos antidemocráticos no Distrito Federal.
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