segunda-feira, setembro 16

Duas escolas brasileiras são finalistas ao “Prêmio Melhores Escolas do Mundo”

Escola Municipal Professor Edson Pisani e Escola Joaquim Bastos Gonçalves destacam-se em categorias do prêmio mundial

Foto: Douglas Magno
Duas escolas brasileiras estão entre as finalistas do prestigioso “World’s Best School Prizes” (Prêmio Melhores Escolas do Mundo): a Escola Municipal Professor Edson Pisani, de Belo Horizonte, e a Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Bastos Gonçalves, de Carnaubal (CE). Cada uma dessas instituições de ensino tem a chance de ganhar US$ 50 mil, equivalente a aproximadamente R$ 250 mil.
Este prêmio internacional, criado em 2022, contempla cinco categorias, com três escolas finalistas em cada uma. Os vencedores de cada categoria serão escolhidos por uma comissão de juízes especializados e os resultados serão anunciados em novembro. 
As categorias incluem ação ambiental; inovação; superação de adversidades; colaboração comunitária, na qual a Escola Professor Edson Pisani concorre; e, apoiando vidas saudáveis, em que a Escola Joaquim Bastos Gonçalves é finalista. Cada escola premiada receberá a quantia de US$ 50 mil.
A Escola Municipal Professor Edson Pisani, situada no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, uma das maiores e mais antigas favelas do Brasil, realiza diversas ações em prol da qualidade de vida da comunidade. 
Entre as iniciativas destacam-se a coleta de lixo, saneamento básico e mobilidade. Em parceria com a comunidade, foi criada uma linha de ônibus que liga a favela ao metrô, ampliando o acesso à saúde, educação e emprego, além de garantir o direito de ir e vir da população local.
A diretora Eleusa Fiuza ressalta a importância da escola na favela, afirmando que estão inseridos no espaço e que a escola vai além dos seus muros.
Já a Escola Joaquim Bastos Gonçalves desenvolve ações focadas na promoção da saúde mental dos estudantes, especialmente após os desafios impostos pela pandemia. Cerca de 6% dos alunos foram diagnosticados com problemas emocionais graves, incluindo automutilação. 
O projeto “Adote um aluno” identifica os estudantes vulneráveis, oferece assistência de um psicólogo profissional, promove o desenvolvimento das competências socioemocionais em sala de aula e educa a comunidade escolar sobre a importância da saúde mental.

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