quinta-feira, novembro 21

Saiba como se divide a mente humana de acordo com Sigmund Freud

De acordo com a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, a mente humana é dividida em três partes principais: o Id, o Ego e o Superego.

Foto: Reprodução / circuloescola.com
O inconsciente, o pré-consciente e o consciente são conceitos fundamentais na teoria psicanalítica de Sigmund Freud. Ele acreditava que estes três níveis de consciência estão presentes na personalidade humana. O inconsciente é o nível mais profundo de consciência, contendo todas as experiências inconscientes, desejos e motivações. O pré-consciente é o nível intermediário da consciência, contendo memórias e experiências conscientes, mas não necessariamente disponíveis para a consciência. Por fim, o consciente é o nível mais superficial de consciência, contendo todos os pensamentos e experiências conscientes e conscientemente acessíveis.
O inconsciente segundo Sigmund Freud é definido como uma parte misteriosa e não consciente da mente humana, que contém todos os desejos, memórias, pensamentos e emoções reprimidas. Freud acreditava que o inconsciente era o responsável por nossas respostas emocionais, motivações e comportamentos. Ele sugeriu que o inconsciente pode ser influenciado por nossos medos, traumas e desejos inconscientes, que podem ter um grande impacto sobre nossa saúde mental. Ele também acreditava que a consciência é uma pequena parte de nosso inconsciente e que é responsável por nosso autocontrole e consciência. Portanto, ao entender melhor o inconsciente, podemos melhorar nossa saúde mental e nossa capacidade de lidar com nossos medos, traumas e desejos.
O pré-consciente é o nível intermediário de consciência, contendo memórias e experiências conscientes, mas não necessariamente disponíveis para a consciência. O pré-consciente abriga pensamentos, memórias e experiências que não estão ativamente presentes. Ele se refere a aqueles pensamentos, sentimentos ou memórias que não estão na consciência, mas que podem ser acessados com mais facilidade. Freud acreditava que o pré-consciente é uma parte importante da mente, pois armazena as informações e experiências que não são conscientemente processadas, mas que ainda podem influenciar nos nossos sentimentos e ações.
A divisão da mente humana
De acordo com a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, a mente humana é dividida em três partes principais: o Id, o Ego e o Superego. O Id reside no inconsciente e é responsável pelos desejos primitivos, instintivos e impulsivos do indivíduo. É livre de juízo moral e não leva em consideração o que é certo ou errado. O Ego é responsável por trazer o Id à realidade, através da racionalização e da tomada de decisões baseada na realidade. O Ego é responsável por levar em consideração o que é certo ou errado. Por último, o Superego é responsável por direcionar o comportamento de uma pessoa de acordo com os valores morais e éticos. Ele é responsável por manter o comportamento de uma pessoa dentro dos limites da sociedade. Ele também é responsável por controlar as ações do Id e do Ego e, consequentemente, pelo senso de culpa que as pessoas sentem quando infringem regras sociais. Estas três partes funcionam juntas para ajudar a formar a personalidade do indivíduo e, segundo Freud, todos os conflitos na vida de uma pessoa poderiam ser reduzidos ao conflito entre essas três partes.
O Id segundo Freud
O Id, segundo Sigmund Freud, é a parte mais primitiva e instintiva do nosso psiquismo. É a parte inconsciente da personalidade que governa os nossos desejos e instintos mais básicos, e que busca satisfazer esses desejos de forma imediata.
Ele é irracional e não leva em consideração a realidade externa, o que pode gerar problemas se não for controlado. Embora não tenha consciência, o Id é o responsável por nossas emoções e comportamentos mais primitivos, e é o que nos motiva a buscar o prazer.
Também é conhecido como o eu inato, pois é formado logo no nascimento e é responsável pelo nosso instinto de sobrevivência. Ele opera de acordo com o princípio do prazer, ou seja, vai buscar a satisfação de nossas necessidades mais básicas, como alimento, abrigo, segurança e amor.
O Id é parte importante do nosso psiquismo, pois é responsável por nosso equilíbrio emocional. Ele nos ajuda a buscar satisfação e a lidar com as frustrações que a vida nos oferece, mas é importante lembrar que ele precisa ser equilibrado com o Superego e o Ego, para que possamos ter uma vida saudável e emocionalmente equilibrada.
O Ego
O ego segundo Freud é uma das três partes principais da personalidade humana. Ele é responsável por mediar as necessidades sociais, morais e físicas dos indivíduos e, como tal, tem um papel importante no equilíbrio entre os instintos e as expectativas da sociedade. O ego está relacionado à consciência, à capacidade de realizar tarefas e, ao mesmo tempo, se proteger de ameaças externas, como dor, ansiedade e desconforto.
Em termos gerais, o ego atua como um mediador entre o id e o superego, ajudando a equilibrar as necessidades do indivíduo com as expectativas depositadas em si. Ele usa a realidade como a principal forma de medição para satisfazer seus instintos, mas também envolve considerações morais, éticas e sociais. Freud acreditava que o ego é responsável por uma série de comportamentos, como a aceitação da realidade, a satisfação dos instintos e a defesa dos sentimentos vulneráveis.
O ego é, portanto, uma parte fundamental da personalidade humana, que desempenha um papel importante na satisfação dos instintos humanos e na proteção do indivíduo de ameaças externas. Ele mede as necessidades instintivas com as expectativas sociais, permitindo assim que o indivíduo se sinta seguro e satisfeito em seu ambiente.
O superego
O Superego é uma parte do psiquismo segundo a teoria psicanalítica de Sigmund Freud. É o componente moral da personalidade, que opera como um freio para os impulsos e desejos do Ego, impondo normas e padrões de conduta moral. O Superego tem sua origem na influência dos pais, que transmitem aos filhos as crenças e valores que consideram ideais. Ele também é responsável por sensações de culpa e vergonha quando a pessoa não cumpre com seus padrões de conduta.
De acordo com Freud, o Superego é a parte moral do ego que se forma durante a infância como resultado da consciência social e familiar. Ele representa os padrões morais e é responsável por controlar as necessidades e desejos do Ego. O Superego nos impede de satisfazer nossos desejos pessoais por motivos éticos e morais. Ele também nos motiva a seguir padrões morais mais elevados.
O Superego atua como um sistema de crenças, valores e princípios que nos ajudam a tomar decisões corretas. Ele pode nos dar um senso de autodisciplina, além de nos motivar a nos esforçarmos para sermos o melhor que podemos. Ao mesmo tempo, o Superego também pode nos levar a sermos muito autocríticos e exigentes demais conosco, e a nos sentirmos culpados por não cumprir nossas expectativas.
É importante equilibrar a influência do Superego na nossa vida. Devemos nos comprometer a nos esforçar para cumprir nossos objetivos e alcançar nossos sonhos, mas também devemos ter cuidado para não nos cobrar demais ou sermos excessivamente cobrados por nós mesmo.
Escrito por:
Sanchilis Oliveira, é Psicanalista formado pela ABEPE, também é jornalista formado pela UNIFG, e Professor de Letras formado pela FAESC.

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