sexta-feira, novembro 22

PSOL rejeita qualquer possibilidade de aliança com Raquel e confirma Dani Portela e Ivan Moraes como pré-candidatos no Recife

Partido anuncia pré-candidatos e rejeita qualquer tipo aliança com a “direita”

Foto: Tom Cabral
Na última sexta-feira, 25 de agosto, a presidência do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Pernambuco emitiu um comunicado oficial, delineando sua estratégia e perspectivas para as eleições municipais no Recife, marcadas para 2024. O partido, que alega deter a maior representatividade dentro da federação, 70%, ao lado do Rede Solidariedade, afirmou que terá um papel crucial na definição dos rumos do pleito na capital pernambucana.
Em seu posicionamento, o PSOL anunciou dois nomes como pré-candidatos: o vereador Ivan Moraes e a deputada estadual Dani Portela. Ambos são figuras de destaque no cenário político local e representam, segundo o partido, os ideais progressistas que o PSOL defende.
No entanto, o comunicado também expressou a preocupação do PSOL em relação a possíveis alianças com o que chamam de “direita”. O partido deixou claro que rejeita qualquer colaboração com candidatos que tenham o apoio da governadora Raquel Lyra, filiada ao PSDB. Para o PSOL, essa aliança comprometeria os princípios e valores progressistas que o partido representa.
Foto: Divulgação
Além disso, o comunicado apontou para a possibilidade de formação de uma chapa majoritária para enfrentar a reeleição do atual prefeito do Recife, João Campos, membro do PSB. Segundo informações, a majoritária seria composta pelo deputado federal Túlio Gadêlha, do Rede, e a secretária de Cultura do Estado, Cacau de Paula, que é filha do ministro.
O PSOL enfatizou sua determinação em manter sua independência política e sua busca por uma alternativa progressista para a administração da cidade do Recife. O partido pretende consolidar uma plataforma baseada em suas convicções ideológicas, priorizando questões sociais e de justiça.
As próximas movimentações políticas em Pernambuco, principalmente as articulações para a formação das chapas majoritárias, serão acompanhadas com atenção pela população e pelos partidos políticos, à medida que o cenário eleitoral de 2024 começa a tomar forma. O PSOL se coloca como uma voz ativa nesse processo, prometendo lutar por uma alternativa progressista e alinhada com suas bandeiras históricas.

Confira a nota na íntegra:

Na última sexta-feira, 25 de agosto, a presidência do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Pernambuco emitiu um comunicado oficial, delineando sua estratégia e perspectivas para as eleições municipais no Recife, marcadas para 2024. O partido, que alega deter a maior representatividade dentro da federação, 70%, ao lado do Rede Solidariedade, afirmou que terá um papel crucial na definição dos rumos do pleito na capital pernambucana.

Em seu posicionamento, o PSOL anunciou dois nomes como pré-candidatos: o vereador Ivan Moraes e a deputada estadual Dani Portela. Ambos são figuras de destaque no cenário político local e representam, segundo o partido, os ideais progressistas que o PSOL defende.

No entanto, o comunicado também expressou a preocupação do PSOL em relação a possíveis alianças com o que chamam de “direita”. O partido deixou claro que rejeita qualquer colaboração com candidatos que tenham o apoio da governadora Raquel Lyra, filiada ao PSDB. Para o PSOL, essa aliança comprometeria os princípios e valores progressistas que o partido representa.

Além disso, o comunicado apontou para a possibilidade de formação de uma chapa majoritária para enfrentar a reeleição do atual prefeito do Recife, João Campos, membro do PSB. Segundo informações, a majoritária seria composta pelo deputado federal Túlio Gadêlha, do Rede, e a secretária de Cultura do Estado, Cacau de Paula, que é filha do ministro.

O PSOL enfatizou sua determinação em manter sua independência política e sua busca por uma alternativa progressista para a administração da cidade do Recife. O partido pretende consolidar uma plataforma baseada em suas convicções ideológicas, priorizando questões sociais e de justiça.

As próximas movimentações políticas em Pernambuco, principalmente as articulações para a formação das chapas majoritárias, serão acompanhadas com atenção pela população e pelos partidos políticos, à medida que o cenário eleitoral de 2024 começa a tomar forma. O PSOL se coloca como uma voz ativa nesse processo, prometendo lutar por uma alternativa progressista e alinhada com suas bandeiras históricas.

O PSOL está em período congressual nacionalmente para debater sua estratégia no próximo período e escolha da nova direção nacional e estadual. Em Pernambuco, nenhuma das teses que disputam o partido se manifestou sobre a possibilidade de apoiar um nome à prefeitura do Recife que não seja das suas fileiras partidárias.

Em outubro do ano passado, a federação PSOL/Rede optou por apoiar no segundo turno a candidatura ao governo de Marília Arraes, no entanto alguns integrantes da REDE, a exemplo do deputado federal Túlio Gadelha, declarou apoiou a candidatura da atual governadora Raquel Lyra, causando grande desconforto e indisposição na federação estadualmente.

A federação PSOL/Rede deve apresentar uma candidatura que dialogue com os movimentos sociais, a sociedade civil organizada, que faça a defesa da classe trabalhadora, das mulheres e do povo negro e periférico. Não faz sentido o PSOL lançar uma candidatura em composição com a direita e com apoio de Raquel Lyra. Nós somos oposição ao governo de Raquel Lyra e iremos apresentar um projeto popular e de esquerda para a cidade do Recife.

O PSOL reafirma que segue as regras políticas internas de discussão e respeito aos trâmites, às pré-candidaturas, seus dirigentes e militantes. E de que não irá antecipar sua tática eleitoral sem o devido debate prévio e que não se utiliza de moeda de troca e métodos oportunistas para galgar qualquer que seja o cargo em questão.
Tiago Paraíba, presidente do PSOL-PE

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