sábado, julho 27

Presidente Lula critica atuação de países desenvolvidos na guerra da Ucrânia em conversa com correspondentes internacionais

Lula aponta falhas do Conselho de Segurança da ONU como fórum de “governança global” para evitar conflito.

Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Na manhã desta quarta-feira, durante uma conversa com correspondentes internacionais no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a atuação dos países desenvolvidos na guerra em curso na Ucrânia. O chefe de Estado destacou especificamente o papel do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que, segundo ele, falhou em agir como um fórum eficiente de “governança global”, capaz de evitar o início do conflito.
Lula expressou sua preocupação com a ausência de uma abordagem mais efetiva e coletiva por parte do Conselho de Segurança da ONU, afirmando que se a questão da guerra tivesse sido discutida adequadamente no órgão e se este tivesse se comportado como uma governança global respeitando o coletivo dos países, talvez a conclusão fosse de que o conflito não deveria ter sido deflagrado e a Rússia não teria invadido a Ucrânia.
O presidente também ressaltou os esforços do Brasil em busca de uma solução pacífica para o conflito. No entanto, ele demonstrou sua perplexidade diante da aparente falta de disposição dos líderes russos e ucranianos em negociar o fim das hostilidades.
“O Brasil está entre os países que estão procurando um caminho para alcançar a paz. Até o momento, não temos ouvido das partes envolvidas, nem do presidente Zelensky nem do presidente Putin, a ideia de parar com a guerra e buscar negociações. Ambos parecem presos em uma mentalidade de vitória a todo custo, enquanto pessoas continuam perdendo suas vidas”, destacou Lula.
A posição do presidente brasileiro reflete a preocupação internacional sobre o conflito na Ucrânia e a necessidade de um diálogo construtivo entre as partes envolvidas para alcançar uma solução pacífica e duradoura. Resta aguardar novos desdobramentos e ações por parte da comunidade internacional para buscar uma resolução efetiva para a crise.

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