sábado, julho 27

Prefeito de Água Preta, Noé Magalhães, é preso em operação da Polícia Federal

Operação Dilúvio desmantela esquema de corrupção e desvio de recursos públicos na Cidade Água Preta.

Operação Dilúvio
Foto: Reprodução
O prefeito da cidade de Água Preta, Noé Magalhães (PSB), foi preso nesta terça-feira (5) em uma operação da Polícia Federal que visa combater um esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no município. A ação, denominada Operação Dilúvio, é conduzida pela Polícia Federal em Pernambuco, com apoio da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União.
Esta é a segunda fase da Operação Dilúvio, que teve sua primeira etapa deflagrada em maio deste ano. Na primeira fase, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
Os resultados obtidos na primeira fase revelaram indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, bem como a prática de atos de obstrução da justiça. Além disso, foram identificadas novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que motivou a Polícia Federal a solicitar novas medidas investigativas, todas deferidas pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
A ação realizada hoje mobiliza um contingente de 40 policiais federais, servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, que cumprem sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra o prefeito do município, Noé Magalhães Lyra (PSB), que foi preso na cidade de Água Preta.
As penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão. O nome da operação, inspirado em uma passagem bíblica, faz referência ao meio utilizado por Deus para fazer desaparecer da terra os vícios humanos, no caso presente, a malversação dos recursos públicos. A operação representa mais um passo no combate à corrupção e à impunidade, buscando preservar a integridade dos recursos destinados à comunidade de Água Preta e região.

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