Dificuldades no diagnóstico e no tratamento dificultam ainda mais os cuidados
Foto: Reprodução/Freepik |
O público feminino historicamente é menos afetado por enfarte do que os homens, porém o crescimento atual se assemelha ao masculino. A principal causa está relacionada com mudanças no estilo de vida, que ocasionam estresse, sedentarismo e outros fatores agravantes.
Para Gláucia Maria Moraes de Oliveira, do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC, alertou para os problemas em diagnosticar ataques cardíacos em mulheres, que dificultam o diagnóstico. “Os cardiologistas sabem dessa diferença, mas os médicos que estão nas emergências geralmente não. Por isso, queremos conscientizá-los, além das próprias mulheres, sobre o diagnóstico”.
Gláucia foi coordenadora de um documento que indica a necessidade de protocolos médicos específicos para prevenção, diagnóstico e tratamento de enfarte nas mulheres. Para Dennys Martins, cardiologista da Clínica da Cidade, para o diagnóstico de infarto devem ser feitos exames mais completos que o de sangue e o eletrocardiograma, como o ecocardiograma.
Outra questão considerada é a forma de tratamento, pois menos de 50% das mulheres são submetidas a procedimento medicamentoso adequado. Segundo estuda da Academia Americana de Cardiologia, mulheres são mais propensas a necessitar de outra internação um ano após o acontecimento, além de sofrerem com mais complicações e risco de vida nesse período.
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