Investigações apontam para tentativa de avaliar e vender itens
Foto: Marcos Correa/PR |
Um trecho do inquérito da Polícia Federal trouxe à tona informações sobre esculturas que foram presentes oficiais ao então presidente Jair Bolsonaro, que foram extraviadas durante o voo que o levou aos Estados Unidos no final de dezembro, pouco antes do término do mandato.
Essas informações foram apuradas pelo Blog do Valdo Cruz. De acordo com o material investigativo, as esculturas foram evadidas do Brasil para os Estados Unidos, transportadas em uma mala dentro do avião presidencial no dia 30 de dezembro de 2022.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Barbosa Cid, e seu pai, o general Mauro Lourena Cid, foram apontados como os responsáveis por levar esses bens a lojas especializadas na tentativa de avaliação e venda dos itens.
Eles receberam auxílio de outros dois assessores de Bolsonaro, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara. A Polícia Federal também indicou que o dinheiro eventualmente obtido com essas vendas seria incorporado ao patrimônio do então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, as vendas não foram concretizadas devido ao “baixo valor patrimonial” das esculturas, conforme mencionado no trecho do inquérito.
O documento de investigação não deixa claro se o ex-presidente tinha conhecimento do que estava sendo transportado no avião presidencial, mas aponta que pelo menos dois conjuntos de joias e esculturas foram levados junto com Bolsonaro: um conjunto contendo duas esculturas de barco e palmeira, recebidas em novembro de 2021 durante uma viagem ao Bahrein, e um dos conjuntos de joias da Chopard, presente oficial da Arábia Saudita, composto por caneta, anel, abotoadeira, rosário árabe e um relógio.
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