sexta-feira, novembro 22

Capoeirista agride artesã em Maracaípe

Capoeirista Lumar Alves de Oliveira é acusado de agredir artesã Marília Monteiro durante evento em Maracaípe.

O mestre de capoeira Lumar Alves de Oliveira foi acusado de agredir a artesã Marília Monteiro. Imagem: Reprodução
O mestre de capoeira Lumar Alves de Oliveira foi acusado de agredir a artesã Marília Monteiro. Imagem: Reprodução

No último domingo, dia 29, um evento cultural em Maracaípe, Pernambuco, teve um desfecho triste quando o mestre de capoeira Lumar Alves de Oliveira foi acusado de agredir a artesã Marília Monteiro. Um vídeo gravado pela vítima, momentos antes da agressão, mostrou o momento em que Lumar derrubou o celular de Marília no chão e proferiu agressões verbais.

O evento reunia uma roda de capoeira composta em sua maioria por mulheres e crianças, mas segundo informações, Lumar “não havia dado autorização” para a realização do encontro cultural, como se fosse proprietário do espaço público.

Marília Monteiro relatou em suas redes sociais: “Fui ameaçada e agredida na frente das minhas crianças por estar organizando um evento em um espaço público da comunidade por um mestre de capoeira que alega ser dono de todo território.”

As alegações de Marília geraram controvérsia e polêmica na comunidade local. A situação levanta questões sobre o direito de uso de espaços públicos para eventos culturais e a autorização necessária, bem como o comportamento de membros da comunidade em relação a essas questões.

Lumar Alves de Oliveira, além de ser um mestre de capoeira, é um ex-servidor da Prefeitura do Ipojuca. Em 2019, ele se envolveu em uma polêmica ao invadir uma casa em Porto de Galinhas e exigir indenização no valor de 60 mil reais para desocupar o imóvel. O incidente na época se tornou um caso de polícia, gerando debate sobre invasões de propriedade e direitos de propriedade.

O desfecho desse caso aguarda as investigações em curso, e a comunidade local observa com atenção, na esperança de que a situação seja resolvida de maneira justa e que lições possam ser aprendidas para evitar incidentes semelhantes no futuro.

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