Justiça condena Laercio Magnun por fake news contra Vinicius Castello e exige remoção de posts.
Na reta final da campanha eleitoral, o candidato à Prefeitura de Olinda, Vinicius Castello (PT), tem sido alvo de uma série de ataques nas redes sociais. Além disso, os conteúdos, carregados de discurso de ódio, homofobia e desinformação, visam enfraquecer a candidatura do petista. Em resposta, a Frente Popular de Olinda, formada por partidos como PT, PCdoB, PV, PSB, PSOL e Rede, decidiu agir judicialmente. Assim, entraram com 18 representações contra os responsáveis por disseminar essas informações e, até o momento, conseguiram 13 decisões favoráveis.
Decisões judiciais favoráveis à retirada de conteúdo
Entre as 18 ações, a justiça já aprovou 13 liminares, que determinam a remoção imediata das postagens difamatórias. Essas decisões também proíbem a publicação de novos conteúdos com o mesmo teor ofensivo. No entanto, a justiça indeferiu duas das representações, e as demais ainda aguardam análise. Mesmo assim, a justiça tem avançado em algumas das principais demandas. Isso reforça a luta contra a desinformação e os discursos de ódio no processo eleitoral.
Multa por fake news e discurso homofóbico
Na última segunda-feira (21), a Justiça Eleitoral aplicou uma multa de R$ 10 mil a Laercio Magnun, administrador do perfil @leomagnun no Instagram. Ele foi condenado por postar vídeos e publicações com conteúdo falso e ofensivo, atacando diretamente a honra de Vinicius Castello. A sentença, além da multa, impede o influenciador de publicar novos materiais difamatórios. Essa decisão marca um importante avanço no combate à desinformação, que tenta desequilibrar o pleito de forma prejudicial.
Outras decisões contra desinformação
No sábado anterior, a Frente Popular de Olinda também obteve uma vitória judicial contra o blogueiro Pedro Tinoco, do Blog Rede Observatório. Ele divulgou uma pesquisa eleitoral irregular, que não havia sido registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A justiça concedeu uma liminar que ordena a suspensão imediata da divulgação desses dados. Essas ações buscam garantir que as informações veiculadas durante a campanha sigam as regras estabelecidas pela lei eleitoral.
A campanha difamatória contra Vinicius Castello
A assessoria jurídica de Vinicius Castello acredita que, de fato, esses ataques fazem parte de uma campanha organizada de difamação e preconceito. Além disso, a estratégia de espalhar fake news e discursos de ódio tem potencial para prejudicar o andamento justo do pleito. Dessa forma, essa prática afeta diretamente o Estado Democrático de Direito, que garante a igualdade de condições para todos os candidatos.
Ação coordenada da Frente Popular de Olinda
A Frente Popular de Olinda, que apoia Vinicius Castello, demonstrou uma reação firme diante desses ataques. Com as 18 ações judiciais, o grupo busca barrar a propagação de conteúdos que podem influenciar indevidamente o eleitorado. Mesmo com decisões ainda pendentes, a coligação segue confiante em suas vitórias na justiça e na possibilidade de impedir novos ataques.
O impacto das fake news no pleito eleitoral
Com a proximidade das eleições, o impacto das fake news e dos discursos de ódio tem sido uma preocupação constante. A tentativa de desequilibrar o cenário político através da desinformação afeta diretamente a escolha consciente dos eleitores. O caso de Vinicius Castello é um exemplo claro de como essas táticas são prejudiciais para a democracia. Combater essa prática é essencial para garantir que o processo eleitoral ocorra de maneira justa e transparente.
Justiça garante proteção contra ataques
As decisões judiciais até agora obtidas representam uma vitória significativa para a campanha de Vinicius Castello. A justiça tem cumprido seu papel ao garantir a remoção de postagens difamatórias e impedir que novos ataques sejam divulgados. Embora ainda existam representações pendentes, as liminares favoráveis refletem o compromisso em proteger os candidatos de ataques injustos e garantir a lisura do pleito.
CEO do Portal Fala News, Jornalista pela UNIFG, licenciado em Letras PT/ES pela FAESC, formado em psicanálise pela ABEPE, pós-graduado em linguística aplicada as línguas portuguesa e espanhola pela FAESC, e MBA em Marketing Digital e Mídias Sociais pela UniNassau. Analista de política e economia, colunista sobre psicanálise, amante dos livros e dedicado a levar informação com transparência e credibilidade.