sábado, setembro 7

Vera Cruz deverá abandonar algumas linhas no Grande Recife

População da Zona Sul do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca enfrenta incertezas após anúncio de saída da empresa Vera Cruz e espera por ações do governo.

Descontentamento cresce com falta de transporte no Grande Recife
Descontentamento cresce com falta de transporte no Grande Recife. Foto: Divulgação

A governadora Raquel Lyra (PSDB) anunciou a chegada de 185 novos ônibus ao Grande Recife, mas o clima de apreensão persiste entre os moradores de bairros da Zona Sul do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca. 👀 A razão? O anúncio da empresa Vera Cruz de abandonar nove linhas na região, afetando 42 mil passageiros diários.

O deputado Sileno Guedes (PSB) expressou preocupação durante sessão plenária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele destacou a ausência de posicionamento do Grande Recife Consórcio de Transporte e do governo, deixando os residentes nessas áreas à mercê da incerteza. 🚌

“Essa mesma empresa tem mais de 50 veículos interditados pelo próprio Consórcio por falta de manutenção. A população está prestes a ficar sem poder fazer uso desse serviço”, lamentou o deputado.

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Além disso, Sileno questionou a demora do governo em enviar um projeto de lei para subsidiar o custo de R$ 60 milhões da implantação do bilhete único, em vigor desde 3 de março. A lei 17.878/2022, que abordava a remuneração das empresas de ônibus, expirou sem ser prorrogada pela gestão Raquel Lyra, conforme ressaltou o parlamentar. Desde julho, o Estado não cumpre o compromisso de pagamento das operadoras.

“No último dia 4, fizemos esse alerta durante audiência pública nesta casa e não deu outra. O bilhete único foi implantado e é algo que todos nós sempre defendemos, mas os subsídios para garantir esse benefício sequer estão assegurados por lei, já que nenhum projeto foi enviado para cá. Há o risco muito grande de o passageiro ficar com o bilhete único na mão enquanto espera ônibus que não chegam à parada ou que chegam mais cheios e em situação ainda mais precária”, avaliou Sileno.

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A insegurança se intensifica entre os moradores afetados, que esperam por ações concretas para resolver a questão do transporte público nessas localidades. Enquanto isso, a pressão sobre o governo e o consórcio de transporte aumenta, com a expectativa de soluções que garantam a mobilidade urbana e o direito básico de ir e vir. 🚍

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