sábado, julho 27

Engenheiro nega desgaste em correntes de brinquedo onde mulher foi arremessada no Mirabilandia

Responsável pela atração alega que falha nas correntes foi possivelmente causada por defeito de fabricação

Mirabilandia
Foto: Divulgação
O engenheiro responsável pelo parque de diversões Mirabilandia, onde a professora de inglês Dávine Muniz Cordeiro foi arremessada de um brinquedo que girava no ar, prestou depoimento à polícia nesta terça-feira (26). Após o interrogatório, Ely Gomes dos Santos negou que houvesse desgaste nas quatro correntes que sustentavam o balanço e se romperam durante o acidente.
De acordo com o engenheiro, uma falha em uma corrente geralmente ocorre devido à fadiga, carga excessiva ou defeito de fabricação. Ele enfatizou que provavelmente foi um defeito de fabricação que causou o acidente, mas ressaltou que testes e ensaios adicionais são necessários para determinar a causa definitiva. 
O depoimento de Ely Gomes dos Santos, que presta consultoria ao Mirabilandia há uma década, teve duração superior a três horas e foi realizado na Delegacia do Varadouro, em Olinda, onde o caso está sob investigação do delegado Rodrigo Leite.
O engenheiro explicou que o brinquedo foi produzido por uma fábrica italiana e afirmou que o peso da vítima não contribuiu para a queda do balanço. Segundo ele, as correntes foram substituídas em 2020, quando parte delas era de aço carbono, material mais suscetível à corrosão em áreas litorâneas. Gomes ainda esclareceu que as novas correntes são de aço inoxidável, que oferece maior resistência à salinidade do mar.
Uma perícia complementar no parque de diversões está programada para quarta-feira (27) como parte das investigações em curso sobre o incidente no Mirabilandia.

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