Responsável pela atração alega que falha nas correntes foi possivelmente causada por defeito de fabricação
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Foto: Divulgação |
O engenheiro responsável pelo parque de diversões Mirabilandia, onde a professora de inglês Dávine Muniz Cordeiro foi arremessada de um brinquedo que girava no ar, prestou depoimento à polícia nesta terça-feira (26). Após o interrogatório, Ely Gomes dos Santos negou que houvesse desgaste nas quatro correntes que sustentavam o balanço e se romperam durante o acidente.
De acordo com o engenheiro, uma falha em uma corrente geralmente ocorre devido à fadiga, carga excessiva ou defeito de fabricação. Ele enfatizou que provavelmente foi um defeito de fabricação que causou o acidente, mas ressaltou que testes e ensaios adicionais são necessários para determinar a causa definitiva.
O depoimento de Ely Gomes dos Santos, que presta consultoria ao Mirabilandia há uma década, teve duração superior a três horas e foi realizado na Delegacia do Varadouro, em Olinda, onde o caso está sob investigação do delegado Rodrigo Leite.
O engenheiro explicou que o brinquedo foi produzido por uma fábrica italiana e afirmou que o peso da vítima não contribuiu para a queda do balanço. Segundo ele, as correntes foram substituídas em 2020, quando parte delas era de aço carbono, material mais suscetível à corrosão em áreas litorâneas. Gomes ainda esclareceu que as novas correntes são de aço inoxidável, que oferece maior resistência à salinidade do mar.
Uma perícia complementar no parque de diversões está programada para quarta-feira (27) como parte das investigações em curso sobre o incidente no Mirabilandia.
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