quinta-feira, outubro 10

Delegada Gleide Ângelo é reeleita presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher

Parlamentar assume para o biênio 23/24 tendo o Programa Tolerância Zero para o combate à violência contra a mulher como prioridade

Gleide Ângelo
Foto: Genilson Frazão

A deputada Delegada Gleide Ângelo foi eleita mais uma vez para a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A relação com os nomes dos 10 parlamentares integrantes da comissão foi publicada no Diário Oficial deste sábado (11). Foi unânime a decisão para que a Delegada continuasse a frente da comissão, que tem a deputada Socorro Pimentel (UNIÃO) na vice presidência.
“Vamos continuar fazendo da política um agente transformador na vidas das pernambucanas, através da criação de políticas públicas que viabilizem a sua autonomia. 2023 mal começou e já temos o dado alarmante de mais 40 mulheres assassinadas em nosso estado. É nosso papel não apenas trabalhar pela criação e pela aprovação de projetos de lei que ofereçam oportunidade de dignidade para essas mulheres, mas temos entender o que está acontecendo com a rede e o porquê termos vítimas diariamente. Este é o cerne do Programa Tolerância Zero de combate à violência doméstica e familiar, que será discutido com a sociedade civil e todos os organismos responsáveis numa audiência pública neste mês”, declarou.
Delegada de polícia e antiga gestora do Departamento de Polícia de Proteção às Mulheres da Polícia Civil do Estado, a Delegada Gleide Ângelo tem trabalhado como prioridade no legislativo o fortalecimento da rede de proteção à vida das mulheres vítimas de violência. Desta maneira, em seu primeiro mandato foram 67 projetos voltados para a política de mulheres, dos quais 38 foram sancionados em leis. Neste ano, em pouco mais de um mês de nova legislatura, a deputada já apresentou 30 projetos na área.
“É nosso papel fiscalizar o bom funcionamento dos equipamentos e ações públicas oferecidas à população. Toda a sociedade precisa se envolver e participar dos debates sobre a segurança das mulheres. Até quando vamos ficar de braços cruzados?”, questionou a parlamentar.

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