Filme “Barbie” surpreende com classificação indicativa para maiores de 12 anos; Entenda o motivo por trás da decisão
Imagem: Warner Bros. Pictures/Divulgação |
Um dos filmes mais aguardados do ano, “Barbie”, finalmente estreou nas telonas nesta quinta-feira, 20, trazendo Margot Robbie como protagonista, interpretando a icônica boneca Barbie, e Ryan Gosling como Ken, além de contar com a participação de outros atores e cantores famosos no elenco. No entanto, ao contrário do que se poderia esperar de um filme baseado em um brinquedo infantil, “Barbie” não é indicado para todas as idades.
A classificação indicativa do filme surpreendeu muitos espectadores ao ser revelada: nos Estados Unidos, o longa é liberado apenas para adolescentes acima dos 13 anos, enquanto no Brasil, a classificação é para público acima de 12 anos. A justificativa para essa classificação se dá, segundo o crítico e colunista Gustavo Klein, devido a diálogos sugestivos e temas sensíveis abordados, como, por exemplo, piadas sobre a anatomia de Ken, o namorado de Barbie.
O crítico explicou que, mesmo de forma moderada, o filme também apresenta cenas de violência, o que, de acordo com ele, não inviabiliza que crianças menores assistam, desde que acompanhadas pelos pais. Nesse sentido, os pais assumiriam a responsabilidade de orientar as crianças sobre o conteúdo e as temáticas abordadas no filme.
Em contrapartida, o jornalista Victor Russo afirmou que a faixa etária indicada para o filme é, na verdade, a mais comum em muitas produções cinematográficas, incluindo as da Disney, como os filmes da Marvel. Ele destacou que a presença de piadas de duplo sentido, algumas com sugestões sexuais, é um dos principais fatores que influenciam na classificação etária não livre.
Para que o filme alcançasse uma classificação indicativa livre, como ocorre com desenhos animados, seria necessário que atendesse a certos critérios estabelecidos no “Guia de explicação da classificação do audiovisual por idade”. Entre eles, estão a presença de armas sem violência, mortes não violentas ou violência fantasiosa, cenas de nudez não erotizadas e a possibilidade de exibição de consumo moderado ou insinuado de droga lícita.
Apesar da classificação indicativa que pode restringir parte do público infantil, o filme ainda pode ser apreciado por pessoas mais jovens e adultos que cresceram brincando com a Barbie. A trama, ao abordar temas mais maduros e fugir de um enredo tradicionalmente infantil, tem potencial para atrair a nostalgia dos fãs mais antigos da boneca e conquistar uma audiência diversa.
Agora, resta aguardar as reações do público após a estreia de “Barbie”, que promete ser um sucesso nas bilheterias, e acompanhar como o filme será recebido pelos espectadores e pela crítica especializada, tendo em vista a sua classificação etária.
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