O vice-presidente comentou sobre possíveis pontos que serão reavaliados no Senado
Foto: Sergio Lima/Poder360 |
O vice-presidente Geraldo Alckmin voltou a dizer, nesta quarta-feira (12), durante live na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que a Reforma Tributária vai precisar de alguns ajustes no Senado, como o ponto que trata das indústrias automobilísticas.
Segundo o ministro, a reforma “não é perfeita, mas é 95% de avanço”. Além disso, Alckmin afirmou que a reformulação do sistema não vai afetar causar interferência da União na arrecadação de estados e municípios.
“O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto. Aliás, a Câmara Federal está de parabéns, porque sem toma lá, dá cá, uma prova de maturidade, de interesse público, votou uma reforma histórica, que é aguardada, eu me lembro, desde o meu tempo de prefeito, faz 40 anos”, completou.
Alguns dos pontos previsto no texto foram vetados pelos deputados, como a prorrogação dos benefícios fiscais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que seria para projetos em três regiões do País (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), com prazo até dezembro de 2023.
Alckmin falou sobre a retirada dos benefícios da indústria de fabricantes de veículos: esse é um dos pontos que eu acho que o Senado vai reanalisar para trazer segurança jurídica para investimentos já realizados”.
Além disso, o vice-presidente acredita que o Senado vai reavaliar o artigo, incluído de última hora, que permite cobrança sobre produtos primários e semielaborados para o financiamento de fundos estaduais, para obras de infraestrutura e habitação, por estados.
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