sábado, setembro 7

Vacinação na gestação: protegendo mães e bebês contra doenças infecciosas

Programa Nacional de Imunização completa 50 anos em 2023 e mantém calendário específico para gestantes

Gravidez
Foto: Getty Imagens
As doenças infecciosas representam uma ameaça à saúde das gestantes e de seus bebês, podendo causar malformações e sequelas se contraídas durante a gravidez. Para enfrentar esse desafio, o Programa Nacional de Imunização (PNI) completa 50 anos em 2023 e mantém um calendário específico para gestantes, desempenhando um papel crucial na proteção das mães e recém-nascidos.
Diversas vacinas, já presentes no calendário do adulto, são essenciais durante a gestação. A imunização contra a hepatite B e difteria e tétano (dT) deve ser verificada durante a gravidez. Quando a mãe está imunizada, ela passa anticorpos ao bebê, proporcionando proteção até que ele possa ser vacinado conforme seu próprio calendário.
Outra vacina recomendada é a difteria, tétano e coqueluche (dTpa), específica para gestantes. Ela é administrada em uma dose a partir da 20ª semana e deve ser repetida a cada gestação. Para aquelas que não foram vacinadas durante a gravidez, a recomendação é receber uma dose de dTpa até 45 dias após o parto, o mais cedo possível.
No entanto, vacinas de vírus vivo atenuado, como a de febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou varicela, não são recomendadas durante a gestação. É fundamental que a imunização contra a rubéola esteja em dia para as mulheres que planejam engravidar, pois a síndrome da rubéola congênita representa um alto risco para os bebês, e gestantes não podem ser vacinadas contra essa doença durante a gravidez.

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