domingo, novembro 3

Suspeito de ataque a Trump agiu sozinho, afirma FBI

FBI não identifica distúrbios mentais em agressor e investiga motivação para o ataque.

Donald Trump é escoltado por agentes do Serviço Secreto.
Donald Trump é escoltado por agentes do Serviço Secreto. Foto – REBECCA DROKE-AFP

Os agentes do FBI, polícia federal americana, disseram neste domingo (14) que o suspeito de ter atirado contra o ex-presidente americano Donald Trump agiu sozinho. Isso ocorreu um dia após o ataque. Os investigadores também informaram que não há qualquer indicativo de que o agressor em questão, Thomas Matthew Crooks, 20, tenha quaisquer distúrbios mentais. Eles confirmaram que Crooks usou um fuzil AR-15 semiautomático comprado legalmente. Segundo os agentes do FBI, a investigação está num estágio inicial e ainda não identificaram uma ideologia associada ao suspeito. Em suma, eles priorizam determinar o motivo de Crooks para atentar contra a vida de Trump.

Evento eleitoral e o momento do ataque

O FBI apontou Crooks como a pessoa responsável por disparar contra Trump, que no momento discursava para apoiadores num evento eleitoral na Pensilvânia. O ex-presidente foi ferido na orelha, mas os agentes de segurança o evacuaram e ele passa bem. Contudo, um participante do comício morreu e outros dois ficaram gravemente feridos. Um agente com conhecimento das investigações disse ao jornal The New York Times que um familiar, provavelmente o pai de Crooks, comprou o rifle semiautomático encontrado ao lado do corpo de Crooks — que agentes de segurança mataram pouco depois de ele disparar contra Trump.

Thomas Mattew Crooks atirador que tentou matar Donald Trump.
Thomas Mattew Crooks atirador que tentou matar Donald Trump. Foto: Redes Sociais

Explosivos e planos adicionais

Pessoas com conhecimento sobre a investigação afirmaram que Crooks tinha explosivos em seu carro. Por causa disso, os investigadores acreditam que o jovem poderia ter planejado novos ataques depois dos disparos contra Trump. Segundo o jornal americano The Wall Street Journal, Crooks estacionou o automóvel nas proximidades de onde acontecia o comício de Trump. Além disso, a polícia recebeu vários relatos de pacotes suspeitos perto de onde o atirador estava. Portanto, as autoridades enviaram técnicos em bombas, de acordo com informações do jornal americano.

Investigação em andamento

Os investigadores trabalharam até tarde da noite de sábado (13) para garantir que a cena estava segura. Eles também vasculharam a casa de Crooks e conversaram com sua família. Ali, eles encontraram materiais para fabricação de bombas, de acordo com a agência de notícias Associated Press, que obteve informações fornecidas por duas fontes policiais sob condição de anonimato. Crooks morava em Bethel Park, Pensilvânia, afirmaram os investigadores em um comunicado. Segundo a imprensa americana, Crooks era filiado ao Partido Republicano.

Detalhes sobre o suspeito

No momento em que atirou, o homem usava uma camiseta com os dizeres “Demolition Ranch”. O Demolition Ranch é um dos canais mais populares sobre armas no YouTube e conta atualmente com mais de 11 milhões de inscritos. Segundo as autoridades, as autoridades não encontraram nenhum tipo de documento de identidade com Crooks no local do atentado e o identificaram usando outros métodos, como DNA e fotografias. Elas também afirmaram que não determinaram a motivação por trás do ataque.

Trump e a reação ao ataque

Alguém atirou em Trump durante um comício na Pensilvânia. Agentes do Serviço Secreto retiraram o ex-presidente do palco após uma série de tiros. O ex-presidente foi visto com sangue na orelha, levantou o punho depois de se levantar do chão e gritou para seus apoiadores: “Lutem, lutem”.

Em suma, a investigação ainda está em andamento e muitas perguntas permanecem sem respostas. A comunidade está em choque e busca entender o que levou Crooks a cometer tal ato. As autoridades continuam a trabalhar incansavelmente para garantir a segurança de todos e evitar futuros incidentes.

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