Bivar alega irregularidades no edital e recusa derrota; Rueda já recebeu 30 votos, enquanto chapa de Bivar não teve nenhum
Recife, 07 de março de 2024 – O cenário político do União Brasil (UB) ganha contornos de tensão com o anúncio do deputado Luciano Bivar sobre o cancelamento da recente convenção partidária. Em nota oficial, Bivar, que lidera o UB, alegou um vício no edital de convocação, colocando em dúvida a legalidade do evento que elegeu Antônio Rueda como presidente do novo diretório nacional.📜🤔
O deputado ressalta que o suposto vício “colocaria em risco a legalidade, validade e sua eficácia”, justificando a decisão de cancelamento. De acordo com Bivar, uma nova reunião com a Executiva Nacional já foi convocada para corrigir as possíveis irregularidades apontadas.
Na polêmica convenção ocorrida em 29 de fevereiro, Antônio Rueda saiu vitorioso com 30 votos, enquanto a chapa de Luciano Bivar não obteve nenhum voto. Desde antes da eleição, Bivar demonstra resistência à derrota, buscando incessantemente o cancelamento da votação.🚫🗳️
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Bivar, que permanece no comando do União Brasil até o final de maio deste ano, destaca a falta de formalidade na comunicação da realização da eleição. Até o momento, a Presidência não teria recebido ofício oficial e não foi apresentada a ata da convenção e seus documentos, caracterizando, segundo Bivar, “um total desrespeito novamente ao estatuto”.
“Por todos esses motivos, em respeito ao nosso Estatuto, essa Presidência desautoriza o senhor Antônio Rueda de tratar de qualquer negócio ou assumir qualquer compromisso em nome do União Brasil”, enfatiza Luciano Bivar.
O clima de tensão entre as duas alas do partido é evidente, levantando questionamentos sobre o futuro do UB e sua unidade interna. A questão jurídica envolvendo o cancelamento da convenção promete se tornar um ponto crucial nos próximos dias, com possíveis desdobramentos que impactarão a trajetória política do União Brasil.
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A decisão de Bivar gerou reações diversas, com alguns membros do partido apoiando a iniciativa e outros demonstrando preocupação com a possibilidade de um racha interno. A transparência e legalidade do processo eleitoral são fundamentais para a legitimidade do novo diretório nacional, e a sociedade aguarda ansiosa por esclarecimentos e desdobramentos dessa controvérsia política.
Aguardaremos os próximos capítulos dessa história, atentos aos desdobramentos e impactos no cenário político do União Brasil.
Confira a íntegra do texto:
No exercício da presidência do União Brasil, tivemos que promover o cancelamento da Convenção que seria realizada quinta-feira (29/02), o motivo foi um vício no edital de convocação, o que colocaria em risco a legalidade, validade e sua eficácia, e no mesmo ato já convocamos nova reunião da executiva nacional para sanar as irregularidades.
Ocorre que, passando por cima do estatuto partidário, realizaram a “convenção” e elegeram um novo “diretório e executiva”, mesmo com diversas irregularidades desde a formação dos diretórios estaduais e escolha de delegados (alguns intimamente ligados a um dos vice-presidentes, irmão, cunhado, e, integrantes de seu escritório de advocacia e sem qualquer vida político partidária), até mesmo, vícios na inscrição da chapa.
O país mudou, vivemos num estado democrático de direito e não podemos tolerar partidos com senhores feudais, tratando o partido como uma extensão de interesses particulares.
Importante registrar que, mesmo após amplamente divulgado em toda imprensa nacional, até a presente data, essa presidência não foi oficiada formalmente da realização da eleição, sequer foi apresentada a ata da convenção e seus documentos, num total desrespeito novamente ao estatuto.
É importante que o diretório nacional que venha a ser eleito esteja em total harmonia com os princípios republicanos e principalmente o nosso estatuto, somos um partido com 8 senadores da República, 59 deputados federais, 4 governadores, 2 vice-governadores, 98 deputados estaduais, 1 deputado distrital, 592 prefeitos, 570, vice-prefeitos e 5233 vereadores, e milhares de filiados por todo país, com um fundo partidário e eleitoral só esse ano de quase 600 milhões de reais.
Por todos esses motivos, em respeito ao nosso estatuto, essa presidência desautoriza o senhor Antônio Rueda de tratar de qualquer negócio ou assumir qualquer compromisso em nome do União Brasil.
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