Ações do Governo Federal incluem redução de alíquotas e apoio à agricultura familiar, sem tabelamento de preços ou medidas artificiais.
Com o objetivo de reduzir o custo dos alimentos no país, o Governo Federal anunciou novas ações estratégicas voltadas para aumentar a produção e ampliar a oferta. Durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, descartou qualquer possibilidade de tabelamento de preços ou medidas heterodoxas, reforçando que o mercado continua sendo o principal regulador de preços.
De acordo com o ministro, “não haverá congelamento, tabelamento ou fiscalização para limitar preços. Medidas como a criação de uma rede estatal de supermercados ou comercialização de alimentos vencidos nunca estiveram em pauta”.
O governo analisará a redução das alíquotas de importação.
O governo analisará a redução da alíquota de importação para produtos mais caros no Brasil do que no mercado externo. Rui Costa explicou que essa avaliação considerará a diferença de preços entre os mercados. Se os custos internacionais forem mais baixos, o governo reduzirá rapidamente a alíquota.
“Não faz sentido pagarmos mais caro por produtos que estão mais baratos no mercado externo. Essa medida pode trazer um alívio para o bolso do consumidor”, afirmou o ministro.
Programa de Alimentação do Trabalhador terá mudanças
O governo estuda reduzir o custo de intermediação do Programa de Alimentação do Trabalhador, que hoje cobra taxas altas pelo uso do cartão. Essas taxas, consideradas prejudiciais aos trabalhadores, serão alvo de uma proposta que o Ministério da Fazenda apresentará em breve.
“O objetivo dessa ação é reduzir substancialmente os valores cobrados atualmente, permitindo que os trabalhadores utilizem o programa com maior facilidade”, explicou Rui Costa.
Foco na produção nacional e agricultura familiar
A ampliação da produção nacional, portanto, também é uma prioridade. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o governo, por esse motivo, trabalha para estimular uma safra recorde em 2024/2025, o que, consequentemente, deve gerar estabilidade nos preços.
“A orientação do presidente é clara: precisamos de um Plano Safra robusto, que incentive, acima de tudo, os produtos consumidos pela população. Isso, sem dúvida, terá impacto direto na mesa do brasileiro”, afirmou Fávaro.
Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, com o objetivo de fortalecer o setor, irá intensificar o apoio aos pequenos agricultores, oferecendo crédito acessível e focando, principalmente, nos itens da cesta básica. Essa estratégia, assim, visa fortalecer a agricultura familiar, que é, em grande parte, responsável pelo abastecimento interno de alimentos.
Reunião envolveu diversos ministérios
A reunião desta sexta-feira (24) contou com representantes de diferentes pastas, como os ministérios da Fazenda, da Gestão e Inovação, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O trabalho conjunto busca garantir que as políticas anunciadas sejam integradas e eficientes.
Rui Costa enfatizou que o governo está empenhado em encontrar soluções para garantir que a população tenha acesso a alimentos mais baratos, sem recorrer a medidas artificiais. “Desde que o presidente Lula assumiu, há uma preocupação constante com a alimentação do povo brasileiro”, concluiu.
CEO do Portal Fala News, Jornalista pela UNIFG, licenciado em Letras PT/ES pela FAESC, formado em psicanálise pela ABEPE, pós-graduado em linguística aplicada as línguas portuguesa e espanhola pela FAESC, e MBA em Marketing Digital e Mídias Sociais pela UniNassau. Analista de política e economia, colunista sobre psicanálise, amante dos livros e dedicado a levar informação com transparência e credibilidade.