sexta-feira, novembro 22

Dólar atinge maior nível em 6 meses e Bolsa de Valores cai

Em dia tenso nos mercados globais, cotação do dólar fecha acima de R$ 5,00, impulsionada por dados de emprego nos EUA; Bolsa de Valores reflete nervosismo, acumulando perdas na semana.

Dólar sobe para R$ 5,06 após dados de emprego nos EUA. Foto -Valter Campanato
Dólar sobe para R$ 5,06 após dados de emprego nos EUA. Foto -Valter Campanato

Em meio a um cenário de nervosismo nos mercados globais, o dólar comercial fechou esta sexta-feira (5) em alta, atingindo o maior nível em quase seis meses. A moeda encerrou o dia sendo vendida a R$ 5,065, registrando um acréscimo de R$ 0,024 (+0,29%). Apesar de iniciar a jornada em queda, chegando a ser cotado a R$ 5,03 nos primeiros minutos de negociação, o dólar disparou após a divulgação de dados do mercado de emprego nos Estados Unidos. Por volta das 13h30, atingiu sua máxima do dia, superando os R$ 5,07. Com esse desempenho, o dólar alcança seu maior patamar desde 13 de outubro do ano passado, acumulando alta de 0,99% na semana, completando assim sua quinta semana consecutiva de ganhos, e apresentando uma valorização de 4,37% no ano de 2024.

Enquanto isso, no mercado de ações, o dia também foi marcado pela tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.795 pontos, com uma queda de 0,5%. No acumulado do ano, a bolsa de valores já registra um recuo de 5,51%. Na semana, o Ibovespa teve altas apenas na terça-feira (2) e na quinta-feira (4), enquanto nas demais sessões, incluindo esta sexta-feira, apresentou recuos.

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Os últimos dias têm sido caracterizados por momentos de tensão nos mercados financeiros globais, especialmente após a divulgação de dados que apontam para um aquecimento da economia norte-americana. Nesta sexta-feira, foi divulgado que os Estados Unidos criaram 303 mil empregos em março, superando as expectativas. Este bom desempenho da maior economia do mundo aumenta as probabilidades de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, só comece a reduzir as taxas de juros a partir de julho.

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Taxas de juros mais elevadas em economias desenvolvidas tendem a estimular a fuga de capitais de economias emergentes, como o Brasil, exercendo pressão sobre o dólar e a bolsa de valores. Diante desse contexto, os investidores permanecem atentos às movimentações nos mercados globais, em busca de sinais que possam orientar suas estratégias de investimento em um cenário marcado pela volatilidade e pela incerteza. 📉📈

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