392 mil vidas perdidas em sinistros de transporte terrestre (STT), entre 2010 e 2019, segundo Ipea
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Foto: Reprodução/PRF |
Uma análise detalhada realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que o Brasil não conseguiu alcançar a meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito, tanto em âmbito nacional quanto global. Essa meta abrangia as duas primeiras décadas do século XXI.
Entre os anos de 2010 e 2019, as mortes no trânsito no Brasil aumentaram em 13,5%. Esse aumento equivale a um total de 392 mil vidas perdidas em sinistros de transporte terrestre (STT). Essa cifra abrange diversos tipos de acidentes, incluindo atropelamentos, sinistros envolvendo bicicletas, motocicletas, automóveis, caminhonetes, caminhões, ônibus e outros veículos terrestres.
Os dados foram comparados com a década anterior (2000 a 2009), revelando um retrocesso em relação às metas de segurança viária. O crescimento das mortes no trânsito foi expressivo nesse período. A análise também mostrou que o Brasil praticamente não teve alterações significativas em termos de taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes. Houve um aumento de 2,3% nesse índice, indicando que a taxa permaneceu praticamente no mesmo patamar da década anterior.

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