quinta-feira, dezembro 12

Lula Cabral pede adiamento de assembleia sobre saneamento

Lula Cabral solicita ao Ministério Público de Pernambuco prazo maior para debate sobre plano de saneamento.

Deputado Estadual Lula Cabral (SD). Foto - Divulgação
Deputado Estadual Lula Cabral (SD). Foto – Divulgação

O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, protocolou, na segunda-feira (9), um ofício no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O documento pede a prorrogação da 2ª Assembleia Ordinária do Colegiado Microrregional de Água e Esgoto (MRAE II). A reunião está prevista para esta terça-feira (10). Entre os temas da pauta, destacam-se a consulta pública sobre o Plano Microrregional de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário e a concessão dos serviços de saneamento na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no Pajeú.

Cabral afirma que o cronograma exclui os novos gestores municipais eleitos. Segundo ele, o planejamento atual carece de transparência e debate amplo.

Prefeito eleito critica falta de transparência e inclusão de novos gestores

Lula Cabral argumenta que a assembleia, programada para o final das gestões municipais atuais, necessita de mais tempo. “Estamos lidando com pautas que impactam milhões de pernambucanos. Portanto, não é adequado discutir questões tão importantes sem a participação dos próximos gestores”, destacou.

Além disso, ele mencionou que a ausência de apreciação da pauta pelo Conselho Participativo fere a legislação. Nesse sentido, para Cabral, o adiamento é essencial para garantir um debate técnico e democrático.

Além disso, o prefeito eleito ressaltou lacunas e inconsistências nos projetos apresentados. Conforme ele destacou, esses fatores inviabilizam a realização da reunião no prazo definido.

MPPE analisará o pedido de adiamento nos próximos dias

O pedido de Lula Cabral busca adiar a reunião para 2025. O objetivo é garantir que os novos prefeitos tenham oportunidade de participar das discussões. Ele também criticou a pressa na aprovação de projetos no fim do mandato atual. “Os municípios não podem ser reféns da falta de transparência”, enfatizou.

O MPPE deverá avaliar o pedido nos próximos dias. A decisão pode afetar diretamente os prazos de implementação dos projetos. Enquanto isso, o debate sobre saneamento segue como tema central para a gestão pública de Pernambuco.

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