quarta-feira, março 12

João Paulo critica gestão do Recife após fortes chuvas

João Paulo reforça necessidade de planejamento urbano e prevenção para evitar novas vítimas nas chuvas.

João Paulo nega rumores sobre Educação e fala da base do governo
Ex-prefeito destaca descaso da gestão municipal e cobra medidas urgentes para evitar novas tragédias na capital. Foto: Jarbas Araújo

O deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), criticou a atuação da gestão municipal diante das recentes chuvas intensas que atingiram a Região Metropolitana do Recife no início de fevereiro. Em suas declarações, o parlamentar destacou a falta de ações concretas para mitigar os efeitos das precipitações e proteger a população das áreas mais vulneráveis.

“Acordamos com a triste notícia das mortes de dona Conceição e Nicole, mãe e filha, por deslizamento de terra, no bairro de Passarinho. De ontem pra hoje, quatro pessoas perderam a vida no Recife em decorrência da falta de planejamento para os dias de fortes chuvas. Foram óbitos na Zona Norte, Oeste e Centro, ou seja, falta trabalho concreto por todo canto”, afirmou João Paulo em publicação no dia 6 de fevereiro.

Ex-prefeito crítica a falta de planejamento da gestão João Campos

O deputado ressaltou a necessidade urgente de um planejamento urbano eficaz que priorize investimentos nas áreas mais suscetíveis a desastres naturais. Ele enfatizou que, durante sua gestão como prefeito, implementou o Programa Guarda Chuva, que visava identificar e reduzir pontos de risco na cidade. “Assim que assumi a Prefeitura, o Recife tinha 10.500 pontos de risco; quando a deixei, esse número tinha baixado para 3.500. Fazíamos a identificação desses locais com base em estudos técnicos e, sempre que havia a ameaça de chuva, a equipe era mobilizada. É uma pena que esse programa, chamado de Guarda Chuva, tenha sido interrompido. Boas iniciativas deveriam permanecer nas gestões posteriores”, lamentou. ​​

A importância de programas de prevenção de desastres

João Paulo também destacou a importância de manter programas de prevenção e monitoramento contínuos, especialmente diante das mudanças climáticas que aumentam a frequência e intensidade de eventos extremos. Ele propôs a realização de uma audiência pública para discutir medidas emergenciais e de médio prazo destinadas a atender as comunidades afetadas.

As críticas do deputado refletem uma preocupação com a continuidade das políticas públicas voltadas para a segurança das populações em áreas de risco e a necessidade de ações integradas entre as esferas municipal, estadual e federal para prevenir tragédias futuras.​​

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