domingo, setembro 8

Governadora de Pernambuco não apresenta plano para redução do desemprego no estado

Taxa de desemprego em Pernambuco permanece elevada, enquanto governadora Raquel Lyra não cumpre promessas de campanha.

Raquel Lyra
 Foto: Alexandre Aroeira / Folha de Pernambuco

Em pouco mais de oito meses à frente do Executivo Estadual, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, ainda não apresentou um plano concreto para combater a crescente taxa de desemprego no estado. Enquanto o cenário nacional registrou uma ligeira redução da taxa de desemprego de 8,8% para 8%, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad) do IBGE, referente ao trimestre encerrado em junho, Pernambuco permanece como líder do desemprego no país, juntamente com o Amapá, sendo os únicos estados a não observar qualquer queda na taxa.
A situação é ainda mais desafiadora para Pernambuco. Segundo a Pnad, no segundo trimestre deste ano, já sob o governo de Raquel Lyra, o estado voltou aos níveis de desemprego do primeiro trimestre de 2015, período marcado pela crise econômica que impactou quase todos os entes federativos. Conforme os dados da PNAD, 14,2% da população com mais de 14 anos de idade está atualmente em busca de oportunidades de trabalho em Pernambuco.
Durante sua campanha eleitoral, Raquel Lyra incluiu entre suas propostas a criação de programas de empreendedorismo como meio de reduzir o desemprego. Entre esses programas estava o “Bora Empreender”, que teoricamente visava fornecer crédito sem burocracia para empreendedores locais. No entanto, na prática, nenhuma medida concreta foi implementada desde que assumiu o cargo.
“Nós temos a capacidade de transformar Pernambuco, oferecendo oportunidades e dignidade para nossa população. É isso que faremos”, afirmou Raquel na época dos debates eleitorais com a candidata adversária Marília Arraes.
No entanto, a realidade parece divergir das promessas feitas em campanha. Até o momento, a governadora não concretizou as medidas anunciadas, deixando as famílias em situação precária, que, como ela mesma destacava, enfrentam dificuldades para arcar com despesas básicas.

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